ESG refere-se a um conjunto de práticas de compromisso social e ambiental, que representa a capacidade das organizações interpretarem os valores atuais, como as tendências sustentáveis, e incorporá-los às operações.

 

Boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa estão em alta na economia e têm provocado um movimento de mudança nas empresas do mundo todo.


As novas gerações têm uma preocupação natural com temas como o meio ambiente e impacto positivo. Nas últimas décadas, essa mentalidade ganhou amplitude com a divulgação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como por exemplo as metas de mitigação de riscos ambientais e ampliação dos direitos humanos.


A sigla ESG - ou ASG, na versão em português refere-se aos termos Ambiental (Enviromental, em inglês), Social e Governança. Essas são as bases a serem seguidas pelas empresas, para tornar suas operações mais responsáveis em termos de sustentabilidade, impacto social e gestão corporativa.

 


 

 

Os princípios ESG foram criados para avaliar a capacidade das empresas de interpretarem o que está acontecendo na sociedade e traduzir esses valores nos seus negócios. Para o mercado, isso mostra uma correlação positiva entre sustentabilidade e estabilidade do negócio.


Por que ESG é tão importante para as empresas?


Os indicadores ESG foram criados devido à necessidade dos investidores de grandes corporações, em relação à informações mais transparentes sobre como essas organizações estão tratando questões complexas da atualidade, como, por exemplo, desenvolvimento sustentável e equidade salarial.


Apesar de assuntos relacionados à ética empresarial e governança serem debatidos desde sempre, durante muito tempo as organizações tentaram desviar a atenção de temas como esse, com o argumento de que aderir à causa sustentável poderia prejudicar a sua rentabilidade.


No Brasil, desde 2005, a Bolsa de Valores divulga o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que ranqueia as 200 ações de maior liquidez no ano anterior levando em conta o padrão ESG.


Nosso país teve papel importante na concepção desses pilares. No mesmo ano, em iniciativa liderada pelas Nações Unidas, instituições financeiras brasileiras estiveram entre as responsáveis por elaborar diretrizes e recomendações sobre a inclusão de variáveis que compõem o ESG na gestão de ativos financeiros.


O movimento é crescente e inicia uma consciência coletiva nos negócios para práticas de produção, relacionamento e gestão mais responsáveis e sustentáveis. As empresas que melhor entenderem esses novos valores tendem a reter os melhores talentos e ter suas ações valorizadas no mercado.


E sua empresa, como está se posicionando frente a essa nova tendência?

 

 

 

Referências:


O que é ESG e qual a relevância para o mercado? (mjvinnovation.com)
ESG - Ambiental, Social e Governança - Dica de Hoje (dicadehoje7.com)

 

 

Postado em: 02/03/2021 09:41:56

Aplicando a Resiliência no âmbito de trabalho.

Introdução:

O termo em inglês soft skills, que é usado pelos profissionais de RH está diretamente ligado a inteligência emocional. Ou seja, relacionado a capacidade do indivíduo em entender os seus sentimentos e utilizá-los a seu favor, não se deixando levar pela situação.

Com o mercado de trabalho cada vez mais em alta a Resiliência é um exemplo de soft skill. Saiba o que caracteriza essa habilidade.

"Resiliência é a capacidade que temos de lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas, durante um tempo, sem perder o foco em alcançar o seu objetivo".

Na verdade, ser resiliente nos traz benefícios em qualquer aspecto de nossa vida. As organizações estão valorizando cada vez mais e essas habilidades no âmbito de trabalho, pois são necessárias no cotidiano.

"A palavra Resiliência vem do latim resilio, resilire. Resilio, de acordo com dois dicionários latimportuguês (Faria, 1967; Saraiva, 2000), seria derivada de re (partícula que indica retrocesso) e salio (saltar, pular), significando saltar para trás, voltar saltando".

De uma forma mais clara, a resiliência é aquilo que nos incentiva a sair da zona de conforto, pois só assim conseguiremos aplicar nossas habilidades e alcançar metas para poder voltar ao estado natural. Igual, por exemplo, a uma alavanca, que acionamos para agrupar algumas coisas e depois a desligamos para que volte ao seu estado normal.

Segundo a revista (Cultura Colaborativa, edição n° 007 de 2015 - p 19), podemos dizer que uma pessoa resiliente possui as seguintes características:

- Possui disposição para enfrentar dificuldades;

- Sabe atuar sobre pressão;

- Está sempre preparada para lidar com obstáculos e problemas;

- É otimista! Pensa e age com positividade;

- É realista. Não se ilude!

- Demonstra criatividade e encontra soluções com poucos recursos;

- Recupera-se com rapidez, após passar por algum sofrimento. De fato, pessoas resilientes tornam-se mais fortes após viverem momentos difíceis.

Tais fenômenos acontecem a partir do momento que elas passam a se conhecer melhor e aprendem a desenvolver a confiança em si, encarando os desafios de maneiras diferentes, se encorajando cada vez mais e deixando a ansiedade e o medo para trás.

Mas, como posso desenvolver Resiliência?

Ainda de acordo com a revista citada acima, a resiliência se trata de uma competência, por isso pode ser desenvolvida em qualquer pessoa.

A competência, no entanto, se trata de um conjunto de conhecimentos, habilidades atitudes que vamos adquirindo.

Portanto, para desenvolver a competência de Resiliência precisamos aplicar algumas ações em nosso dia a dia:

- Auto eficiência e Autoconfiança: Acredite no seu potencial, nos seus conhecimentos e habilidades. Se ainda não sente essa segurança, busque seu conhecimento para alcançá-la.

- Otimismo: Enxergue os acontecimentos da vida de uma maneira positiva. Tire proveito das situações ruins, colha feedbacks.

- Temperança: Modere suas atitudes, mesmo que nesse momento você esteja sofrendo. Tenha calma! Com pressa e destemperança não chegamos a lugar nenhum!

- Empatia: Sempre se coloque no lugar da outra pessoa para entender os motivos dela. Se for possível, ajude-a.

- Competência Social: Saiba lidar com as pessoas, converse, interaja e crie um laço de confiança.

- Proatividade: Tenha a iniciativa de agir, seja qual for a situação. Ficar parado não traz a solução.

- Flexibilidade Mental: Seja capaz de adaptar e flexibilizar seus pensamentos, sem limitações.

- Solução de Problemas: Seja capaz de diagnosticar problemas, planejar soluções e agir. Resolva o quanto antes suas pendências.

- Tenacidade: Persista em alcançar seus objetivos, mesmo diante de tensões. Jamais desista".

De forma Geral, acredita-se que a Resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas.

Analisando o nível interno, afirmamos que pessoas otimistas são as mais favorecidas, pois assumem responsabilidades sobre suas ações e com isso tornam-se flexíveis na forma de sentir e pensar gerando credibilidade e vínculos positivos aumentando sua autonomia no âmbito de trabalho.

Já no nível externo, podemos afirmar que as pessoas reagem de forma acolhedora, promovendo parcerias no lado afetivo e buscando sempre novos objetivos, pois acreditam na capacidade e superação que possuem.

Por fim, chegamos à conclusão de que as pessoas que estão em constante busca de melhorias e mudanças em sua vida pessoal e profissional se deparam com a presença da Resiliência em suas rotinas. Devido a isso, essas pessoas tendem a ser seguidas por outras, que buscam também desenvolver conhecimento, colocando em prática suas habilidades em busca da realização dos seus sonhos.

O ano de 2020 fez com que muitas pessoas fossem resilientes sem mesmo perceberem que estavam adquirindo essa competência. Isso nos tornou mais corajosos e mais fortes para continuar em frente.

 

 

 

 

Fonte: http://culturacolaborativa.socialbase.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Revista-Digital-Cultura-Colaborativa-Edicao-Agosto15.pdf; https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/resiliencia-no-trabalho-entenda-esse-conceito-e-o-seu-valor

 

Postado em: 19/01/2021 10:21:32

A CLT prevê expressamente a proibição de prorrogação de jornada em três situações distintas, as quais precisam ser observadas, e acatadas, para que a empresa não sofra as penalidades previstas.

 

 

Entre as situações onde o empregador não pode solicitar que o funcionário prorrogue sua jornada, estão:

 

 

Quando o empregado trabalha sob regime parcial.

 

 

O regime parcial, é aquele cuja duração da jornada semanal não ultrapassa 30 horas, ele está previsto no parágrafo 4º do artigo 59 da CLT, sendo que o salário a ser pago será proporcional à sua jornada.

 

 

Funcionários contratados dentro dessa modalidade estão expressamente proibidos de prorrogar sua jornada, sob pena, para a empresa, de ter o contrato descaracterizado de regime de tempo parcial.

 

 

Também não é permitido que seja prorrogada a jornada de aprendizes.

 

 

A Lei do Aprendiz, ou também chamado jovem aprendiz, determina que empresas de grande e médio porte devem incluir em seu quadro de funcionários trabalhadores contratados nessa modalidade, e o mesmo especifica regras próprias.

 

 

Dentre as regras do menor aprendiz, consta sua jornada, e ela descreve que a duração do trabalho não pode exceder 6 (seis) horas diárias, sendo vedada a prorrogação e, inclusive, a compensação de jornada, conforme determinação do Artigo 432 da CLT.

 

 

A última situação onde o empregador não pode solicitar ao empregado a prorrogação da jornada, é para funcionários que trabalham em funções enquadradas como insalubres.

 


A lei específica que qualquer tipo de prorrogação de horas de trabalho só pode ser acordado se houver licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, tal especificação consta no artigo 60 da CLT.

 

 

Caso o empregador submeta o empregado a prorrogação, sem que o mesmo esteja dentro dessa condição prevista, é constituída infração administrativa para a empresa, onde o empregador será responsabilizado por qualquer dano ocorrido ao empregado, mesmo que o próprio tenha consentido com tal determinação.

 

Postado em: 03/12/2020 14:31:24

Geralmente em dezembro, é comum as empresas concederem férias coletivas aos empregados, a CLT, art. 139, §2º, prevê que o empregador deve comunicar as férias coletivas à unidade regional da Secretaria do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas (início e fim) das férias, informando estabelecimentos /setores abrangidos pela medida". 

As microempresas e empresas de pequeno porte estão dispensadas da comunicação (art. 51, V, LC nº 123/06).


Segue abaixo o passo a passo para o envio da comunicação:

 

1º Passo - acesse o link abaixo:

https://www.gov.br/pt-br/servicos/comunicar-ferias-coletivas

2º Passo - entre com o certificado digital da empresa (pode ser eCPF ou eCNPJ) ou com a senha do GovBR.

3º Passo - preencha os dados do interessado:

Tipo (PF ou PJ)

Nome (Razão Social)

Número do CPF ou CNPJ

Informações de Endereço e Contato

4º Passo - insira o detalhamento da solicitação:


"Vimos através desta comunicar as férias coletivas da empresa XXXXXX, nos moldes do art. 139 da CLT."

 

5º Passo - Anexos/Documentos:

Anexar o comunicado das férias coletivas. 

"Atenção", o arquivo deve ser somente em PDF ou ZIP e está limitado a 50 MB.

 

6º Passo - envie a solicitação e aguarde a análise.

Pode fazer o login com o certificado do contador (eCNPJ da contabilidade)?

Pode sim. O solicitante pode fazer a solicitação em nome próprio ou de terceiros.

 

Postado em: 19/11/2020 15:15:44

Há muito tempo, o QI (Quociente de Inteligência) era o principal método para se avaliar as competências de uma pessoa. Porém, atualmente a Inteligência Emocional ganhou espaço e tem se mostrado um assunto e uma competência de extrema importância, principalmente para o âmbito profissional.

Para quem exerce uma liderança de equipes está habituado a sempre ouvir falar sobre sua Inteligência Emocional e principalmente incentivar a de seus liderados. Mas, afinal o que é a Inteligência Emocional?

Trata-se da capacidade de saber entender e administrar suas emoções e usá-las como um ponto positivo que possa complementar a sua rotina e situações diárias. Além disso, quem tem Inteligência Emocional consegue compreender as emoções dos outros, e sabe pensar e agir de forma inteligente, sem deixar que essas emoções fiquem no controle, evitando traumas ou doenças psicossomáticas.

Segundo Rodrigo Fonsesa (Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie) e da Associação Brasileira de Inteligência Emocional (ASbie), existem alguns pilares na Inteligência Emocional que são:

Autorresponsabilidade: capacidade de assumir a responsabilidade por todas as coisas que acontecem na vida, seja o sucesso, fracasso, erros ou acertos;

Percepção das Emoções: reconhecer as emoções humanas, tanto as próprias quanto das pessoas ao redor, identificando a mensagem que trazem;

Gerenciamento das Emoções: conscientização da sua reação (resposta emocional) diante de cada emoção, adequando-as;

Foco: o foco determina o resultado, sendo assim, capacidade para focar nos aspectos positivos das pessoas e situações;

Ação: somente pela ação enfrentamos o medo, tristeza e raiva; encontramos a alegria e o amor, gerando resultados e concretizando nossos sonhos.

Voltando em seu surgimento, Charles Darwin, foi o primeiro a observar a importância das emoções para a sobrevivência dos indivíduos. Depois disso, vários teóricos foram tomando mais conhecimento sobre o assunto.

É importante ressaltar que, a Inteligência Emocional não deve ser praticada somente na vida profissional de alguém, mas, principalmente na rotina pessoal, pois, em muitos momentos de nossa sobrevivência, além de precisarmos de conhecimentos técnicos, devemos saber lidar com as emoções e com as pessoas que nos cercam.

Mas, como sabemos trabalhar a Inteligência Emocional?

Já entendemos do que se trata, então trabalhar a Inteligência Emocional consiste basicamente em identificar as características em que você possui dificuldades e decidir desenvolvê-las. Este é o principal processo para praticá-la.

Quando decidimos desenvolver significa que queremos e precisamos que algo em nossa vida mude, e para isso é preciso que tenha vontade e disposição para mudança e novos hábitos.

Essa necessidade de mudança pode se tratar, por exemplo, da maneira que você se comporta em determinadas situações, ou até mesmo para realizar com mais qualidade um trabalho.

Para tornar o processo mais fácil, é necessário saber valorizar os seus pontos fortes, pois serão seu diferencial. Além disso, conhecer as características que possui mais facilidade te deixará ciente de quais funções conseguirá desempenhar da melhor forma.

Por fim, é importante estar cercado de pessoas que tenham as características que precisam ser mudadas em você, para que aprenda e observe como pode ser complementado na sua rotina. Neste processo, solicite sempre um feedback de seu desempenho, pois só assim você conseguirá entender a forma como está sendo observado e avaliado, para que a partir disso, você possa se motivar a continuar com o seu processo de autoconhecimento.

 

Fonte:

https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/inteligencia-emocional-como-desenvolver-dentro-e-fora-das-empresas-nestes-novos-tempos/

https://www.sbie.com.br/blog/afinal-o-que-e-inteligencia-emocional/

 

Postado em: 17/11/2020 10:52:22