Há muito tempo, o QI (Quociente de Inteligência) era o principal método para se avaliar as competências de uma pessoa. Porém, atualmente a Inteligência Emocional ganhou espaço e tem se mostrado um assunto e uma competência de extrema importância, principalmente para o âmbito profissional.

Para quem exerce uma liderança de equipes está habituado a sempre ouvir falar sobre sua Inteligência Emocional e principalmente incentivar a de seus liderados. Mas, afinal o que é a Inteligência Emocional?

Trata-se da capacidade de saber entender e administrar suas emoções e usá-las como um ponto positivo que possa complementar a sua rotina e situações diárias. Além disso, quem tem Inteligência Emocional consegue compreender as emoções dos outros, e sabe pensar e agir de forma inteligente, sem deixar que essas emoções fiquem no controle, evitando traumas ou doenças psicossomáticas.

Segundo Rodrigo Fonsesa (Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie) e da Associação Brasileira de Inteligência Emocional (ASbie), existem alguns pilares na Inteligência Emocional que são:

Autorresponsabilidade: capacidade de assumir a responsabilidade por todas as coisas que acontecem na vida, seja o sucesso, fracasso, erros ou acertos;

Percepção das Emoções: reconhecer as emoções humanas, tanto as próprias quanto das pessoas ao redor, identificando a mensagem que trazem;

Gerenciamento das Emoções: conscientização da sua reação (resposta emocional) diante de cada emoção, adequando-as;

Foco: o foco determina o resultado, sendo assim, capacidade para focar nos aspectos positivos das pessoas e situações;

Ação: somente pela ação enfrentamos o medo, tristeza e raiva; encontramos a alegria e o amor, gerando resultados e concretizando nossos sonhos.

Voltando em seu surgimento, Charles Darwin, foi o primeiro a observar a importância das emoções para a sobrevivência dos indivíduos. Depois disso, vários teóricos foram tomando mais conhecimento sobre o assunto.

É importante ressaltar que, a Inteligência Emocional não deve ser praticada somente na vida profissional de alguém, mas, principalmente na rotina pessoal, pois, em muitos momentos de nossa sobrevivência, além de precisarmos de conhecimentos técnicos, devemos saber lidar com as emoções e com as pessoas que nos cercam.

Mas, como sabemos trabalhar a Inteligência Emocional?

Já entendemos do que se trata, então trabalhar a Inteligência Emocional consiste basicamente em identificar as características em que você possui dificuldades e decidir desenvolvê-las. Este é o principal processo para praticá-la.

Quando decidimos desenvolver significa que queremos e precisamos que algo em nossa vida mude, e para isso é preciso que tenha vontade e disposição para mudança e novos hábitos.

Essa necessidade de mudança pode se tratar, por exemplo, da maneira que você se comporta em determinadas situações, ou até mesmo para realizar com mais qualidade um trabalho.

Para tornar o processo mais fácil, é necessário saber valorizar os seus pontos fortes, pois serão seu diferencial. Além disso, conhecer as características que possui mais facilidade te deixará ciente de quais funções conseguirá desempenhar da melhor forma.

Por fim, é importante estar cercado de pessoas que tenham as características que precisam ser mudadas em você, para que aprenda e observe como pode ser complementado na sua rotina. Neste processo, solicite sempre um feedback de seu desempenho, pois só assim você conseguirá entender a forma como está sendo observado e avaliado, para que a partir disso, você possa se motivar a continuar com o seu processo de autoconhecimento.

 

Fonte:

https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/inteligencia-emocional-como-desenvolver-dentro-e-fora-das-empresas-nestes-novos-tempos/

https://www.sbie.com.br/blog/afinal-o-que-e-inteligencia-emocional/

 

Postado em: 17/11/2020 10:52:22

Estudos nos mostram que escolhemos seguir líderes com base na maneira como eles nos fazem sentir. Com colaboradores remotos isso não é diferente. Como líder, você precisa garantir que as pessoas remotas se sintam incluídas, apoiadas e parte de uma equipe.

 

Devido às precauções de segurança contra a COVID-19 tomadas pelas empresas, para manter seus funcionários saudáveis e seguros, o trabalho remoto tornou-se o novo normal. Algumas organizações já trabalhavam assim, e a pandemia só intensificou o ritmo. Outros podem estar pensando nisso, e outros podem nunca ter considerado essa opção e talvez estejam lutando para manter as coisas funcionando em meio à crise. De qualquer forma, não há uma maneira certa de fazer trabalho remoto, mas seja qual for o método que se adapte melhor às suas equipes, a liderança e a comunicação desempenham um papel importante nesse processo.


Os benefícios do trabalho remoto

Alguns estudos informais foram conduzidos acerca desse assunto, e em geral a maioria das pessoas está mais feliz do que nunca em trabalhar em casa. Entre os aspectos que mais se destacam são:
Economia de dinheiro com deslocamentos e outras despesas;
Passar mais tempo com suas famílias;
Ter mais tempo para si mesmos, em alguns casos até quatro horas diárias;
Alguns podem comer melhor por estarem em casa;
Alguns estão encontrando mais tempo para exercícios;
A maioria está participando de webinars ou aulas online.


As desvantagens do trabalho remoto


Em contrapartida, esses mesmos estudos nos mostram algumas desvantagens dessa modalidade de trabalho, tais como:
Percepção de um ritmo de trabalho mais intenso;
Percepção de um aumento significativo no número de reuniões;
Alguns deles estão lutando para encontrar um lugar em casa onde possam se concentrar;
Alguns deles relatam ganho de peso, pois estão comendo com mais frequência, e se movimentando menos;
A maioria relata que acha mais difícil equilibrar a vida pessoal e o trabalho.


Diante disso, a maioria das pessoas reclama da forma como seus líderes estão conduzindo as atividades designadas. Elas sentem que estão sendo microgerenciadas, devido aos gestores solicitarem feedbacks várias vezes durante o dia.
Abaixo seguem algumas lições aprendidas que se aplicam para a maioria das equipes remotas. O foco principal é no trabalho do dia-a-dia, assumindo que neste momento todas as empresas já passaram pela fase de implementação:

Defina as regras e expectativas básicas com sua equipe, e estabeleça novas ou modifique algumas delas, conforme necessário;
Confie em sua equipe. Talvez nem todos precisem de supervisão. E para aqueles que são menos maduros, diga-lhes que você está lá para ajudar. Estabeleça um sistema de responsabilidade e acompanhamento, de forma que não dependa de você acioná-los a todo momento;


Mostre empatia e compaixão. Muitas pessoas moram sozinhas, e ficar isolado por mais de três meses (por causa da quarentena) é difícil. Como líder, você deve ajudar sua equipe em algumas questões pessoais para conseguir levar as tarefas a diante;


Estabeleça um standup virtual diário ou quinzenal. Pergunte a cada um dos membros da sua equipe como eles estão indo. Deixe-os saber que você está disponível para ajudar se eles precisarem de alguma coisa;


Responda as mensagens enviadas pela sua equipe e agende conversas individuais, quando necessário. Comece mostrando interesse genuíno na pessoa e, em seguida, vá direto ao ponto.

 

 

 

Adaptado de: 5 Ways to Successfully Manage Remote Project Teams
Disponível em: https://www.projectmanagement.com/blog-post/64811/5-Ways-to-Successfully-Manage-Remote-Project-Teams

 

Postado em: 11/08/2020 09:29:45