A pandemia que aconteceu em 1918 foi um marco na história, levando a gripe espanhola a ostentar o título de "mãe das pandemias", que infectou 500 milhões de pessoas e matou aproximadamente 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1919. Este período também gerou o distanciamento social e a desorganização econômica; porém, numa realidade muito diferente da atual, pois vivemos na era digital e tecnológica.

Ou seja, se tratava de um contexto histórico no qual não havia equipamentos de proteção para quem atendia os doentes, e as pessoas morriam, em geral, em suas próprias casas. Os corpos dos mortos eram acumulados nas ruas até serem recolhidos, e certamente havia aflições e questionamentos sobre até quando duraria, tais como: "Quando vamos voltar ao normal?"

 Os anos 20 foram marcados por algumas frases, como: "Loucos anos 20".

Alguns meses após o início da pandemia da Covid-19, o mundo precisou se adaptar para viver a nova realidade. Mas, afinal de contas, o que será da humanidade nos próximos anos e décadas pós-pandemia?

Um tempo pós-pandemia certamente marca a história. Os principais pilares que devem impactar o desenvolvimento humano nos próximos anos, destacando as 3 principais áreas que devem sofrer mudanças no futuro, são: a educação, a saúde e o bem-estar das pessoas. Como a sociedade deve se comportar no futuro próximo?     

Educação: a chave para um futuro melhor!

As instituições de ensino tiveram que migrar para a aula on-line de maneira forçada, devido ao fechamento das escolas em todo o mundo, surgindo a necessidade de soluções rápidas, treinamentos e capacitação profissional.

Mesmo com a expansão do ensino à distância, as salas de aula não devem deixar de existir, pois é necessário se ter em mente o impacto da educação presencial no desenvolvimento pessoal dos alunos. Segundo o especialista Christopher Pissarides, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2010, a tecnologia aplicada à educação deverá ser um complemento para o trabalho do professor, e não um substituto.

É importante mencionar que a educação, como atividade de aprimoramento de habilidades e técnicas sociais, não poderá ser uma jornada com começo, meio e fim; mas sim um processo contínuo. A aprendizagem não se encerra na escola, mas continua, também, com os treinamentos no trabalho.

Sendo assim, na era digital a educação precisa dar mais ênfase ao desenvolvimento de habilidades que não podem ser facilmente automatizadas, como:

·        Flexibilidade;

·        Criatividade e inovação;

·        Habilidade de desenvolvimento tecnológico;

·        Habilidades intrapessoais.

 

Saúde: o avanço da tecnologia!

Os pacientes do futuro devem passar a priorizar ações que mudarão o entendimento sobre a saúde, como um serviço relacionado a um processo com garantia de permanência, e assim sentirão cada vez mais o avanço da tecnologia, no gerenciamento e manutenção de uma boa qualidade de vida, assumindo uma responsabilidade cada vez maior, em termos financeiros, por sua saúde.

Com a pandemia da Covid-19, destacou-se a importância da telemedicina, que aponta para uma mudança permanente do atendimento, com pacientes e médicos aderindo às mudanças no setor, encontrando novas maneiras de gerenciar a saúde e oferecendo um vislumbre da abordagem personalizada, além de permitir menos visitas ao hospital.

Bem-estar: o efeito das mudanças!

As pessoas estão mais conectadas do que nunca, com o avanço da tecnologia, pois o acesso a recursos e serviços críticos foi ampliado. Apesar dessas tendencias, há uma preocupação em relação à saúde mental, já que as pessoas estão cada vez mais preocupadas e ansiosas com o futuro, especialmente os mais jovens.

"Os efeitos do isolamento causado pela Covid-19 fizeram as pessoas questionarem o que significa estar por conta própria, sozinho. E também forçou muitos de nós a não procurar os outros para nos fazer felizes, mas sim o que podemos fazer para cultivar nossa própria felicidade, nossa própria saúde mental e bem-estar", explica no estudo Daniel Cordaro, especialista em psicologia da emoção e ex-professor da Universidade de Yale.

A tecnologia é necessária para os dias atuais. Precisamos dessa ferramenta para o desenvolvimento e crescimento pessoal.

O fim da pandemia se aproxima cada vez mais. Com o avanço da vacinação, se espera a chegada do fim deste tempo. O que vamos fazer quando a pandemia acabar? Em meio às enormes mudanças estruturais, estão: a quarta revolução industrial (impulsionada pela automatização e conectividade), a nova dinâmica entre pessoas e a forma como a economia global sofreu grandes alterações, impulsionando um tempo de adaptação ao novo normal.

Vamos fazer algo novo!

 

Postado em: 13/07/2021 08:59:09

Quais são as necessidades emergentes para os profissionais e empresas? Que fatores impulsionarão as experiências de aprendizagem bem-sucedidas no local de trabalho? E o que as empresas devem procurar ao explorar possíveis soluções de aprendizagem digital?

 

A pandemia chamou a atenção para uma tremenda necessidade de inovação e crescimento do local de trabalho. As tendências para 2021 e futuro, apontam para um foco no bem-estar remoto, tecnologia de aprendizagem e mobilidade de talentos. Uma nova pesquisa mostra que 94% dos funcionários reconhecem os benefícios da aprendizagem no trabalho para a carreira e mais de 50% das empresas de tecnologia estão renovando as abordagens de desenvolvimento de habilidades. Agora é a hora de aproveitar essas tendências para impulsionar novos níveis de crescimento e engajamento na vida profissional diária.


Como a experiência de aprendizagem no local de trabalho precisa mudar?


1. As experiências de aprendizagem precisam se concentrar mais nas habilidades sociais


Entre os profissionais de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) entrevistados no Linkedin, habilidades como 'liderança', 'solução criativa de problemas' e 'comunicação' foram as competências mais importantes procuradas nos candidatos. Tanto as empresas quanto os funcionários estão reconhecendo a importância das habilidades sociais (ou habilidade comportamentais). As empresas reconhecem sua importância na construção de um grupo de trabalho mais ágil, que pode superar as interferências. Os funcionários também reconhecem esse benefício em sua capacidade de "pivotar" (aceitar as mudanças de forma rápida) em novos campos e proteger suas perspectivas de carreira de longo prazo.


2. As experiências de aprendizagem precisam ser implantadas, dimensionadas e personalizadas de maneira eficiente


Nesse mesmo estudo, 80% dos funcionários de todas as gerações acham que a personalização - ou seja, ter algo sobre medida - é valiosa em suas experiências de aprendizagem. A personalização é vital para o engajamento e retenção do aprendizado. Sem eles, não alcançamos mudança de comportamento.


A personalização nos ajuda a obter melhores resultados nessas áreas porque podemos:

  • Encontrar no aluno onde ele precisa crescer;
  • Explorar as motivações de por que o aluno deseja crescer;
  • Oferecer o aprendizado de como o aluno deseja assimilá-lo;
  • Ofereça aprendizagem quando o aluno deseja / tem tempo para aprender.

A tecnologia e a IA (Inteligência Artificial) nos permitem personalizar uma experiência de aprendizagem que maximiza os resultados no nível individual e nos permite implantar com eficiência em uma escala que é mais econômica e impactante para as organizações.

 

 

Adaptado de: Behavior Change Technology: Igniting Our Workplaces in 2021
Disponível em: https://www.projectmanagement.com/blog-post/68347/Behavior-Change-Technology--Igniting-Our-Workplaces-in-2021
 

 

Postado em: 29/04/2021 09:43:41

Descubra as aplicações práticas da Realidade Aumentada e Realidade Virtual nos diferentes setores.

Os conceitos de Realidade Aumentada e Realidade Virtual estão em alta nos últimos anos, principalmente graças aos altos investimentos em pesquisas e desenvolvimento de novos dispositivos promovidos pelas empresas do setor. Muitas vezes vistas como a mesma coisa, é fundamental entender que as duas tecnologias são bem diferentes entre si, por mais que elas possam interagir e se complementar.

Realidade Virtual (do inglês, Virtual Reality) é o termo que caracteriza todo tipo de tecnologia computacional que recria, através de recursos visuais, um universo digital personalizado para o usuário. A tecnologia é capaz de levar o usuário a um outro mundo criado totalmente por computadores. Necessita de adereços, como os famosos óculos VR.

 

 

Uma das utilizações da Realidade Virtual nas empresas, acontece na aplicação de treinamentos aos colaboradores, pois potencial de imersão em qualquer situação que possa ser simulada em um computador. Com a altíssima qualidade das imagens e sons, nosso cérebro passa a acreditar que aquela situação é real e, assim, aprende com cada interação feita.

 


Visitas Virtuais são outro exemplo de aplicação, em um comércio, ao invés do consumir ter que visitá-lo fisicamente, basta usar um dispositivo de VR e fazer uma visita direto de sua casa, inclusive interagindo com atendentes virtuais que funcionam através da inteligência artificial (AI).

 

Já a Realidade Aumentada faz o caminho inverso da virtual, pois ela traz elementos computacionais para o nosso mundo real. A tecnologia tem a capacidade de projetar informações, imagens, gráficos, animações 3D ou quaisquer outras coisas que sejam capazes de expandir a visão da nossa realidade.

 

Algumas empresas estão utilizando a realidade aumentada para realizar monitoramento dos trabalhos que ocorrem a distância, pois com a tecnologia, é possível ter acesso a informações e permitir que os funcionários interajam com os padrões enviados em tempo real.


A simulação de tarefas também algo muito utilizado pelas empresas, através da realidade aumentada. O colaborador executa testes de tarefa, lidando com os objetos e agindo de acordo com determinados procedimentos, antes de realmente fazer isso na vida real, evitando assim erros e melhorando o desempenho.

 


Outra aplicação é no atendimento ao cliente, onde ele poderá provar roupas, simular viagens, testar maquiagens e muito mais a partir da realidade aumentada. Isso economiza tempo e faz com que ele tenha mais precisão na hora da compra. A vantagem para a empresa é mais assertividade na hora da oferta.

 

 

As tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada para empresas ainda está em seus primeiros passos, mas quem se preparar antes, com o desenvolvimento de modelos digitais de seus produtos e de ambientes, para demonstração de seus serviços, estará alguns passos à frente no mercado, o que é muito importante.

 


O investimento necessário para procurar por uma empresa especializada nessas tecnologias pode ser um pouco alto, mas esse pode ser o diferencial que fará os clientes preferirem a sua empresa ou serviço, em relação ao que é oferecido pela concorrência.

 

 

 

Referências:

 


Descubra as aplicações práticas da VA e VR nos diferentes setores (mjvinnovation.com)
Realidade Virtual: o que é, como funciona e para que serve - Tecnoveste (correiobraziliense.com.br)
Qual a diferença entre realidade aumentada e realidade virtual? - People
Realidade aumentada: quais os benefícios para as empresas? (comstor.com)
Realidade virtual para empresas: quais as tendências e como se preparar? (sumus.com.br)

 



 

 

Postado em: 27/04/2021 08:50:48

Chamamos de Ethical Hacker aquela pessoa que possui muita habilidade com tecnologia, informática, TI e segurança da informação e utiliza este conhecimento para testar a segurança de todo tipo de sistema.

 

O Ethical Hacker, conhecido em português como hacker ético ou hacker do bem, é um profissional especializado em redes, sistemas operacionais e em técnicas para detectar vulnerabilidades de segurança nesses sistemas.


Golpes digitais, vazamento de dados e roubos de senha, é o que vêm em mente na maioria das pessoas quando se pensa no termo hacker. Mas, o que poucas pessoas sabem é que além dos hackers envolvidos em atividades ilícitas, há também os Ethical Hackers, profissionais contratados para detectar as vulnerabilidades de uma empresa e garantir a integridade de seus dados.


Com o conceito de exercer o hacking de forma legal, esse profissional tem habilidades que permite encontrar vulnerabilidades, evitando os ataques maliciosos de hackers, atuando com base em autorizações e de acordo com a lei. Um exemplo disso, é a aplicação de testes de penetração (pentests), que reúne grande conhecimentos em redes e sistemas, e opera de forma a estar um passo à frente daquele que pretende burlar as normas.


Outro motivo, apoiado pela vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), seria porque esses profissionais, tornaram-se importantes aliados das organizações, pois eles auxiliam de forma ética a evolução de programas de privacidade e governança, com suas habilidades e conhecimentos práticos, acessando sistemas de forma autorizada.


Um exemplo prático, seria quando uma empresa contrata um Ethical Hacker para invadir sua rede e testar suas defesas, verificando as vulnerabilidades existentes em seu ambiente tecnológico. Através desse tipo de ação, fica mais fácil verificar o nível de exposição e recomendar as melhores contramedidas de segurança.

 

Os hackers do bem devem ser considerados aliados das empresas, pois protegem usuários, dados de sistemas e a própria imagem da empresa. Em tempos de LGPD, em que a segurança da informação está tão em evidência, a boa relação entre instituições e especialistas não pode ser ignorada.

 

 Além disso, é fundamental que as instituições confiem nesses profissionais para assegurar a privacidade de seus clientes e garantir o bom funcionamento dos negócios.

 

 

Referências:
https://acaditi.com.br/o-que-e-e-como-ser-um-ethical-hacker/
https://canaltech.com.br/hacker/ethical-hacking-um-mercado-repleto-de-oportunidades-90800/
https://www.lgpdbrasil.com.br/conheca-o-ethical-hacking/
https://tiinside.com.br/21/09/2020/quando-hackers-podem-ser-parceiros-para-o-crescimento-dos-negocios/
 

 

Postado em: 23/03/2021 09:08:39

Depois de anos de muita discussão, o Supremo Tribunal Federal concluiu no dia 18 de fevereiro de 2021, a exclusão da incidência de ICMS sobre o licenciamento ou a cessão de direito de uso de Software. Entretanto, a corte decidiu que nessas operações será tributado ISS.

Essa questão começou a ser discutida no julgamento conjunto de duas ações:

A primeira relatada foi proposta pela Confederação Nacional de Serviços contra o Decreto Estadual 46.877/2015 de Minas Gerais e outros diplomas legais, alegando que as operações já têm incidência de ISS e o ICMS deveria ser dispensado.

Na segunda, o Movimento Democrático Brasileiro argumentou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei Estadual 7.098/1998 do Mato Grosso, esta lei consolida normas referentes ao ICMS, por bitributação e invasão da competência municipal, já que o estado fez incidir o tributo sobre operações com programas de computador.

Voto-vista

Foi retomada para análise essa questão através do voto-vista do ministro Nunes Marques, que compreendeu que por se tratar de uma operação totalmente digital e sem acompanhamento de qualquer suporte físico, somente é necessário a incidência de ISS. Entretanto, considerou possível incidência de ICMS sobre a circulação de mercadoria virtual, uma vez que, atualmente, são realizados inúmeros negócios e operações digitais.

A análise da questão foi retomada com o voto-vista do ministro Nunes Marques, que entendeu que o mero licenciamento ou a cessão de software por meio digital, sem que o produto esteja acompanhado de suporte físico, deve ser feito a incidência de ISS. Por outro lado, considerou possível a incidência de ICMS sobre a circulação de mercadoria virtual, uma vez que, atualmente, são realizados negócios, operações bancárias, compra de mercadorias, músicas e vídeos, entre outros, em ambiente digital, juntamente com a minoria dos ministros.

Entendimento majoritário

A maioria dos ministros acompanhou o ministro Dias Toffoli em sua conclusão, que a criação de um software é resultado de um serviço feito pelo esforço humano.

Em novembro de 2020, Toffoli apresentou seu voto, baseado pelo seu entendimento que tanto no fornecimento personalizado por meio do comércio eletrônico direto, quanto no licenciamento ou na cessão de direito de uso está clara a obrigação de fazer na confecção do programa de computador, no esforço intelectual e, ainda, nos demais serviços prestados ao usuário.

 

 

Fonte: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=460772&ori=1

 

Postado em: 25/02/2021 10:07:26