Aplicando a Resiliência no âmbito de trabalho.

Introdução:

O termo em inglês soft skills, que é usado pelos profissionais de RH está diretamente ligado a inteligência emocional. Ou seja, relacionado a capacidade do indivíduo em entender os seus sentimentos e utilizá-los a seu favor, não se deixando levar pela situação.

Com o mercado de trabalho cada vez mais em alta a Resiliência é um exemplo de soft skill. Saiba o que caracteriza essa habilidade.

"Resiliência é a capacidade que temos de lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas, durante um tempo, sem perder o foco em alcançar o seu objetivo".

Na verdade, ser resiliente nos traz benefícios em qualquer aspecto de nossa vida. As organizações estão valorizando cada vez mais e essas habilidades no âmbito de trabalho, pois são necessárias no cotidiano.

"A palavra Resiliência vem do latim resilio, resilire. Resilio, de acordo com dois dicionários latimportuguês (Faria, 1967; Saraiva, 2000), seria derivada de re (partícula que indica retrocesso) e salio (saltar, pular), significando saltar para trás, voltar saltando".

De uma forma mais clara, a resiliência é aquilo que nos incentiva a sair da zona de conforto, pois só assim conseguiremos aplicar nossas habilidades e alcançar metas para poder voltar ao estado natural. Igual, por exemplo, a uma alavanca, que acionamos para agrupar algumas coisas e depois a desligamos para que volte ao seu estado normal.

Segundo a revista (Cultura Colaborativa, edição n° 007 de 2015 - p 19), podemos dizer que uma pessoa resiliente possui as seguintes características:

- Possui disposição para enfrentar dificuldades;

- Sabe atuar sobre pressão;

- Está sempre preparada para lidar com obstáculos e problemas;

- É otimista! Pensa e age com positividade;

- É realista. Não se ilude!

- Demonstra criatividade e encontra soluções com poucos recursos;

- Recupera-se com rapidez, após passar por algum sofrimento. De fato, pessoas resilientes tornam-se mais fortes após viverem momentos difíceis.

Tais fenômenos acontecem a partir do momento que elas passam a se conhecer melhor e aprendem a desenvolver a confiança em si, encarando os desafios de maneiras diferentes, se encorajando cada vez mais e deixando a ansiedade e o medo para trás.

Mas, como posso desenvolver Resiliência?

Ainda de acordo com a revista citada acima, a resiliência se trata de uma competência, por isso pode ser desenvolvida em qualquer pessoa.

A competência, no entanto, se trata de um conjunto de conhecimentos, habilidades atitudes que vamos adquirindo.

Portanto, para desenvolver a competência de Resiliência precisamos aplicar algumas ações em nosso dia a dia:

- Auto eficiência e Autoconfiança: Acredite no seu potencial, nos seus conhecimentos e habilidades. Se ainda não sente essa segurança, busque seu conhecimento para alcançá-la.

- Otimismo: Enxergue os acontecimentos da vida de uma maneira positiva. Tire proveito das situações ruins, colha feedbacks.

- Temperança: Modere suas atitudes, mesmo que nesse momento você esteja sofrendo. Tenha calma! Com pressa e destemperança não chegamos a lugar nenhum!

- Empatia: Sempre se coloque no lugar da outra pessoa para entender os motivos dela. Se for possível, ajude-a.

- Competência Social: Saiba lidar com as pessoas, converse, interaja e crie um laço de confiança.

- Proatividade: Tenha a iniciativa de agir, seja qual for a situação. Ficar parado não traz a solução.

- Flexibilidade Mental: Seja capaz de adaptar e flexibilizar seus pensamentos, sem limitações.

- Solução de Problemas: Seja capaz de diagnosticar problemas, planejar soluções e agir. Resolva o quanto antes suas pendências.

- Tenacidade: Persista em alcançar seus objetivos, mesmo diante de tensões. Jamais desista".

De forma Geral, acredita-se que a Resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas.

Analisando o nível interno, afirmamos que pessoas otimistas são as mais favorecidas, pois assumem responsabilidades sobre suas ações e com isso tornam-se flexíveis na forma de sentir e pensar gerando credibilidade e vínculos positivos aumentando sua autonomia no âmbito de trabalho.

Já no nível externo, podemos afirmar que as pessoas reagem de forma acolhedora, promovendo parcerias no lado afetivo e buscando sempre novos objetivos, pois acreditam na capacidade e superação que possuem.

Por fim, chegamos à conclusão de que as pessoas que estão em constante busca de melhorias e mudanças em sua vida pessoal e profissional se deparam com a presença da Resiliência em suas rotinas. Devido a isso, essas pessoas tendem a ser seguidas por outras, que buscam também desenvolver conhecimento, colocando em prática suas habilidades em busca da realização dos seus sonhos.

O ano de 2020 fez com que muitas pessoas fossem resilientes sem mesmo perceberem que estavam adquirindo essa competência. Isso nos tornou mais corajosos e mais fortes para continuar em frente.

 

 

 

 

Fonte: http://culturacolaborativa.socialbase.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Revista-Digital-Cultura-Colaborativa-Edicao-Agosto15.pdf; https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/resiliencia-no-trabalho-entenda-esse-conceito-e-o-seu-valor

 

Postado em: 19/01/2021 10:21:32

Há muito tempo, o QI (Quociente de Inteligência) era o principal método para se avaliar as competências de uma pessoa. Porém, atualmente a Inteligência Emocional ganhou espaço e tem se mostrado um assunto e uma competência de extrema importância, principalmente para o âmbito profissional.

Para quem exerce uma liderança de equipes está habituado a sempre ouvir falar sobre sua Inteligência Emocional e principalmente incentivar a de seus liderados. Mas, afinal o que é a Inteligência Emocional?

Trata-se da capacidade de saber entender e administrar suas emoções e usá-las como um ponto positivo que possa complementar a sua rotina e situações diárias. Além disso, quem tem Inteligência Emocional consegue compreender as emoções dos outros, e sabe pensar e agir de forma inteligente, sem deixar que essas emoções fiquem no controle, evitando traumas ou doenças psicossomáticas.

Segundo Rodrigo Fonsesa (Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie) e da Associação Brasileira de Inteligência Emocional (ASbie), existem alguns pilares na Inteligência Emocional que são:

Autorresponsabilidade: capacidade de assumir a responsabilidade por todas as coisas que acontecem na vida, seja o sucesso, fracasso, erros ou acertos;

Percepção das Emoções: reconhecer as emoções humanas, tanto as próprias quanto das pessoas ao redor, identificando a mensagem que trazem;

Gerenciamento das Emoções: conscientização da sua reação (resposta emocional) diante de cada emoção, adequando-as;

Foco: o foco determina o resultado, sendo assim, capacidade para focar nos aspectos positivos das pessoas e situações;

Ação: somente pela ação enfrentamos o medo, tristeza e raiva; encontramos a alegria e o amor, gerando resultados e concretizando nossos sonhos.

Voltando em seu surgimento, Charles Darwin, foi o primeiro a observar a importância das emoções para a sobrevivência dos indivíduos. Depois disso, vários teóricos foram tomando mais conhecimento sobre o assunto.

É importante ressaltar que, a Inteligência Emocional não deve ser praticada somente na vida profissional de alguém, mas, principalmente na rotina pessoal, pois, em muitos momentos de nossa sobrevivência, além de precisarmos de conhecimentos técnicos, devemos saber lidar com as emoções e com as pessoas que nos cercam.

Mas, como sabemos trabalhar a Inteligência Emocional?

Já entendemos do que se trata, então trabalhar a Inteligência Emocional consiste basicamente em identificar as características em que você possui dificuldades e decidir desenvolvê-las. Este é o principal processo para praticá-la.

Quando decidimos desenvolver significa que queremos e precisamos que algo em nossa vida mude, e para isso é preciso que tenha vontade e disposição para mudança e novos hábitos.

Essa necessidade de mudança pode se tratar, por exemplo, da maneira que você se comporta em determinadas situações, ou até mesmo para realizar com mais qualidade um trabalho.

Para tornar o processo mais fácil, é necessário saber valorizar os seus pontos fortes, pois serão seu diferencial. Além disso, conhecer as características que possui mais facilidade te deixará ciente de quais funções conseguirá desempenhar da melhor forma.

Por fim, é importante estar cercado de pessoas que tenham as características que precisam ser mudadas em você, para que aprenda e observe como pode ser complementado na sua rotina. Neste processo, solicite sempre um feedback de seu desempenho, pois só assim você conseguirá entender a forma como está sendo observado e avaliado, para que a partir disso, você possa se motivar a continuar com o seu processo de autoconhecimento.

 

Fonte:

https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/inteligencia-emocional-como-desenvolver-dentro-e-fora-das-empresas-nestes-novos-tempos/

https://www.sbie.com.br/blog/afinal-o-que-e-inteligencia-emocional/

 

Postado em: 17/11/2020 10:52:22