O Bug do Milênio foi um acontecimento que ocorreu no fim do século XX, e passou de um simples problema relacionado à informática para a preocupação de todo o mundo. Bug é uma expressão que significa falha, um erro de lógica na concepção de um determinado software.

 

O problema central do Bug do Milênio era o fato de que os sistemas antigos desenvolvidos no século XX guardavam e interpretavam as datas com 2 dígitos no ano, a fim de economizar espaço na memória. Um formato de dia / mês / ano foi usado no qual dois dígitos eram aplicados para cada seção. Desta forma, se fosse 26/03/98, o sistema entendia que se tratava do ano de 1998.

 


Porém, o problema ocorria com a chegada do ano 2000, já que os computadores interpretariam o "00" do final da data como o ano de 1900. Portanto, os sistemas computacionais, em vez de continuar com uma linha de tempo progressiva, voltariam 100 anos no tempo, gerando um efeito cascata que levaria a falhas nos sistemas de equipamentos primários. Os Bancos teriam suas aplicações dando juros negativos, os investidores iriam ter enormes prejuízos, milhares de empresas iriam à falência, etc., significando uma crise maior ainda do que a de 1929.

 


Assim, programadores aposentados foram chamados para estudar novamente os antigos sistemas. Além disso, ocorreu um grande esforço massivo em renovar os recursos de informática, gerando um enorme crescimento das empresas do ramo de informática.

Novo Bug do Milênio em 2022


Agora em 2022 alguns serviços também foram afetados com o problema de data, como por exemplo o Microsoft Exchange, que é o serviço de e-mails, apresentou um problema que paralisou toda a sua plataforma de mensagens, o detalhe curioso não é questão de vulnerabilidade, e sim, uma incompatibilidade no sistema de antivírus que utilizava como valor máximo uma sequência numérica inteira de 32-bits (2.147.483.648), o dia 01/01/2022 representa (2.201.010.001) sendo um valor maior que o suportado. Nesse caso necessário um inteiro de 64-bits (9.223.372.036.854.775.807).


Outras aplicações também poderão apresentar problemas com valores baseados em datas que utilizarem variáveis do tipo inteiro de 32-bits.

 

Referências:


https://mundoeducacao.uol.com.br/informatica/bug-milenio.htm
https://www.projetoacbr.com.br/forum/topic/65530-novo-bug-do-mil%C3%AAnio-em-pleno-2022/

 

 

Postado em: 06/01/2022 08:39:37

Quais são as necessidades emergentes para os profissionais e empresas? Que fatores impulsionarão as experiências de aprendizagem bem-sucedidas no local de trabalho? E o que as empresas devem procurar ao explorar possíveis soluções de aprendizagem digital?

 

A pandemia chamou a atenção para uma tremenda necessidade de inovação e crescimento do local de trabalho. As tendências para 2021 e futuro, apontam para um foco no bem-estar remoto, tecnologia de aprendizagem e mobilidade de talentos. Uma nova pesquisa mostra que 94% dos funcionários reconhecem os benefícios da aprendizagem no trabalho para a carreira e mais de 50% das empresas de tecnologia estão renovando as abordagens de desenvolvimento de habilidades. Agora é a hora de aproveitar essas tendências para impulsionar novos níveis de crescimento e engajamento na vida profissional diária.


Como a experiência de aprendizagem no local de trabalho precisa mudar?


1. As experiências de aprendizagem precisam se concentrar mais nas habilidades sociais


Entre os profissionais de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) entrevistados no Linkedin, habilidades como 'liderança', 'solução criativa de problemas' e 'comunicação' foram as competências mais importantes procuradas nos candidatos. Tanto as empresas quanto os funcionários estão reconhecendo a importância das habilidades sociais (ou habilidade comportamentais). As empresas reconhecem sua importância na construção de um grupo de trabalho mais ágil, que pode superar as interferências. Os funcionários também reconhecem esse benefício em sua capacidade de "pivotar" (aceitar as mudanças de forma rápida) em novos campos e proteger suas perspectivas de carreira de longo prazo.


2. As experiências de aprendizagem precisam ser implantadas, dimensionadas e personalizadas de maneira eficiente


Nesse mesmo estudo, 80% dos funcionários de todas as gerações acham que a personalização - ou seja, ter algo sobre medida - é valiosa em suas experiências de aprendizagem. A personalização é vital para o engajamento e retenção do aprendizado. Sem eles, não alcançamos mudança de comportamento.


A personalização nos ajuda a obter melhores resultados nessas áreas porque podemos:

  • Encontrar no aluno onde ele precisa crescer;
  • Explorar as motivações de por que o aluno deseja crescer;
  • Oferecer o aprendizado de como o aluno deseja assimilá-lo;
  • Ofereça aprendizagem quando o aluno deseja / tem tempo para aprender.

A tecnologia e a IA (Inteligência Artificial) nos permitem personalizar uma experiência de aprendizagem que maximiza os resultados no nível individual e nos permite implantar com eficiência em uma escala que é mais econômica e impactante para as organizações.

 

 

Adaptado de: Behavior Change Technology: Igniting Our Workplaces in 2021
Disponível em: https://www.projectmanagement.com/blog-post/68347/Behavior-Change-Technology--Igniting-Our-Workplaces-in-2021
 

 

Postado em: 29/04/2021 09:43:41

Descubra as aplicações práticas da Realidade Aumentada e Realidade Virtual nos diferentes setores.

Os conceitos de Realidade Aumentada e Realidade Virtual estão em alta nos últimos anos, principalmente graças aos altos investimentos em pesquisas e desenvolvimento de novos dispositivos promovidos pelas empresas do setor. Muitas vezes vistas como a mesma coisa, é fundamental entender que as duas tecnologias são bem diferentes entre si, por mais que elas possam interagir e se complementar.

Realidade Virtual (do inglês, Virtual Reality) é o termo que caracteriza todo tipo de tecnologia computacional que recria, através de recursos visuais, um universo digital personalizado para o usuário. A tecnologia é capaz de levar o usuário a um outro mundo criado totalmente por computadores. Necessita de adereços, como os famosos óculos VR.

 

 

Uma das utilizações da Realidade Virtual nas empresas, acontece na aplicação de treinamentos aos colaboradores, pois potencial de imersão em qualquer situação que possa ser simulada em um computador. Com a altíssima qualidade das imagens e sons, nosso cérebro passa a acreditar que aquela situação é real e, assim, aprende com cada interação feita.

 


Visitas Virtuais são outro exemplo de aplicação, em um comércio, ao invés do consumir ter que visitá-lo fisicamente, basta usar um dispositivo de VR e fazer uma visita direto de sua casa, inclusive interagindo com atendentes virtuais que funcionam através da inteligência artificial (AI).

 

Já a Realidade Aumentada faz o caminho inverso da virtual, pois ela traz elementos computacionais para o nosso mundo real. A tecnologia tem a capacidade de projetar informações, imagens, gráficos, animações 3D ou quaisquer outras coisas que sejam capazes de expandir a visão da nossa realidade.

 

Algumas empresas estão utilizando a realidade aumentada para realizar monitoramento dos trabalhos que ocorrem a distância, pois com a tecnologia, é possível ter acesso a informações e permitir que os funcionários interajam com os padrões enviados em tempo real.


A simulação de tarefas também algo muito utilizado pelas empresas, através da realidade aumentada. O colaborador executa testes de tarefa, lidando com os objetos e agindo de acordo com determinados procedimentos, antes de realmente fazer isso na vida real, evitando assim erros e melhorando o desempenho.

 


Outra aplicação é no atendimento ao cliente, onde ele poderá provar roupas, simular viagens, testar maquiagens e muito mais a partir da realidade aumentada. Isso economiza tempo e faz com que ele tenha mais precisão na hora da compra. A vantagem para a empresa é mais assertividade na hora da oferta.

 

 

As tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada para empresas ainda está em seus primeiros passos, mas quem se preparar antes, com o desenvolvimento de modelos digitais de seus produtos e de ambientes, para demonstração de seus serviços, estará alguns passos à frente no mercado, o que é muito importante.

 


O investimento necessário para procurar por uma empresa especializada nessas tecnologias pode ser um pouco alto, mas esse pode ser o diferencial que fará os clientes preferirem a sua empresa ou serviço, em relação ao que é oferecido pela concorrência.

 

 

 

Referências:

 


Descubra as aplicações práticas da VA e VR nos diferentes setores (mjvinnovation.com)
Realidade Virtual: o que é, como funciona e para que serve - Tecnoveste (correiobraziliense.com.br)
Qual a diferença entre realidade aumentada e realidade virtual? - People
Realidade aumentada: quais os benefícios para as empresas? (comstor.com)
Realidade virtual para empresas: quais as tendências e como se preparar? (sumus.com.br)

 



 

 

Postado em: 27/04/2021 08:50:48

Não há nada de novo em dizer que o cliente é a alma do negócio e que ele precisa estar no centro da estratégia. Na verdade, isso já é mais do mesmo.

 

Product-Market Fit, ou Encaixe Produto-Mercado, é um conceito que se popularizou com a metodologia de Startups. Apesar de pertencer a esse universo, trata-se de um modelo conceitual bastante útil para qualquer negócio, pois permite vislumbrar um novo ponto de vista na interação entre produto, cliente e mercado.


 

Esse conceito vem de encontro com a ideia de que quem rege o sucesso ou o fracasso de um determinado negócio é o mercado. Não importa se um determinado produto pareça interessante, ou quão bem desenvolvido ele seja, se ele não atender uma necessidade do mercado, ele não é adequado. Em outras palavras: alguém tem que precisar desse produto e, mais do que isso, esse alguém tem que estar disposto a pagar por ele.

 


O que é Product Market Fit?


O Product Market Fit (PMF) é um conceito relativamente novo, criado por Marc Andreessen, fundador da Netscape e investidor ativo no Vale do Silício, que trata diretamente sobre fazer algo - um produto ou um serviço - no qual os consumidores realmente querem, que verdadeiramente atende suas necessidades.

 


Entender o que é o seu PMF significa ganhar mais uma ferramenta para analisar o desempenho de sua empresa em um ambiente competitivo. É ele quem irá fornecer insumos para avaliar o nível de satisfação alcançado por um produto ou serviço em um determinado mercado. A partir disso, se torna muito mais fácil - e assertivo - realizar mudanças e ajustes.

 


Em resumo, se um produto satisfaz uma demanda de mercado, isto é, se ele responde à uma necessidade, atende as expectativas ou resolve o problema de um grande número de pessoas, então, ele atinge o Encaixe Produto-Mercado.

 


Ou seja, se os consumidores estão comprando seu produto, as vendas estão crescendo, as pessoas estão utilizando seu produto, sua marca está se desenvolvendo, expandindo, a imprensa demonstra interesse na sua empresa e no seu produto, a empresa está expandindo as equipes de vendas e de pós-venda para atender a demanda do mercado, isso significa que você atingiu o objetivo!

 


Gerar valor para o negócio e atingir a liderança do mercado não é algo simples, mas que deve sempre estar na agenda das empresas que querem sobreviver. Portanto, abandonar o modelo burocrático e linear da era industrial é uma questão de sobrevivência, e estar preparado para a era digital é a única forma de garantir isso.

 

 

 

Referências:
Product Market Fit: seu produto é o que o mercado procura? (mjvinnovation.com)
Product-Market Fit: o que é? - O Analista de Modelos de Negócios (analistamodelosdenegocios.com.br)

 

 

Postado em: 20/04/2021 08:53:40

Um mundo cada vez mais dinâmico exige criatividade, raciocínio rápido e, muitas vezes, ações não convencionais - é justamente isso que proporciona a Cultura Maker. Entenda mais sobre ela, e como está impulsionando o empreendedorismo nas organizações.

 

O que é Cultura Maker?


O movimento Cultura Maker é uma evolução do "Do it yourself" ou, em bom português, do "Faça você mesmo". O conceito principal é que qualquer pessoa, possuindo as ferramentas certas e o conhecimento necessário, pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano.


É bem verdade que essa tendência tem se popularizado e assumido um status mais profissional nos dias de hoje, impulsionado pelo surgimento de novas tecnologias, como as impressoras 3D, máquinas de corte à laser, kits de robótica e o próprio crescimento ao acesso à Internet de banda larga.

 

Como a Cultura Maker pode beneficiar o ambiente corporativo?


A Cultura Maker tornou mais flexível os meios de produção. Atualmente, qualquer pessoa consegue fabricar produtos e até soluções tecnológicas sem depender de grandes indústrias e players do mercado. O movimento de colocar a mão na massa pode colaborar, entre outras coisas, para a busca de soluções inovadoras perante os desafios da rotina produtiva. Isso torna o ambiente de trabalho mais dinâmico, ágil e flexível.


O movimento Maker contribui para a cultura da inovação, pois incentiva o desenvolvimento de soluções criativas e projetos inovadores dentro das empresas, de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade. Além disso, esse conceito tem como base a colaboração, o compartilhamento de ideias e de tecnologias. Além disso, os makers costumam adotar uma postura mais resolutiva e ágil diante de situações de problema.

 

Como aplicar o conceito ao meio corporativo?


Implementar a Cultura Maker em uma empresa exige uma mudança de mindset (da forma de pensar). Isso porque ela é uma espécie de filosofia de vida que norteia comportamentos e atitudes de todos que atuam na corporação.


Uma maneira de aplicar o conceito dentro das empresas é incentivar a participação da equipe de trabalho, na criação e no lançamento de novos projetos ou protótipos de produtos. A partir de uma ideia, os makers prototipam uma solução - ou seja, constroem uma versão teste - descobrindo caminhos para esse novo projeto na prática. Dentro das empresas, essa mentalidade pode poupar tempo e dinheiro até se chegar ao resultado, pois assim os profissionais se anteciparão, com a apresentação de respostas reais ao problema.

Criar ou incentivar os colaboradores a frequentarem um makerspace, também é uma boa alternativa. Um makerspace é um ambiente colaborativo aberto para a comunidade que dispõe de ferramentas fundamentais para as criações, como impressoras 3D, cortadoras a laser, arduínos, ferros de solda, entre outras. Você pode criar um espaço dentro da sua empresa para uso exclusivo dos colaboradores, ou incentivar os funcionários a visitarem ambientes compartilhados.

A Cultura Maker é benéfica para as empresas pois é uma forma de incentivar os colaboradores a serem mais criativos e se manterem dispostos a colocar a "mão na massa". Dessa forma, eles irão agir de modo mais proativo para resolver problemas e até desenvolver soluções inovadoras otimizando o trabalho.

Referências:
https://hsmuniversity.com.br/blog/cultura-maker/
https://fia.com.br/blog/cultura-maker/
https://tamboro.com.br/cultura-maker-nas-empresas/

 

 

Postado em: 13/04/2021 08:57:36